22 dezembro 2007
I have a dream...
21 dezembro 2007
Como diria Victor Hugo...
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso é meu!!".
Só para que fique bem claro
quem é o dono de quem.
Desejo também
que nenhum de seus afetos morra.
Por eles e por você.
Mas que se morrer
você possa chorar sem se lamentar
e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que
você sendo homem,
tenha uma boa mulher.
E que sendo mulher,
tenha um bom homem.
Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes.
E quando estiverem exaustos e sorridentes
....
ainda haja amor pra recomeçar.
E se tudo isso acontecer...
....Não tenho mais nada a lhe desejar.
Victor Hugo
11 dezembro 2007
E a vida continua...
26 novembro 2007
16 setembro 2007
10 setembro 2007
Garimpando beleza...
Tenho Fome
Tenho Sede
Eu não posso te pertencer
Mas cada parte do meu corpo chama Teu Nome
Provar Teus pensamentos
Lamber Teu gozo...
Respirar entre Tuas coxas
Cheirar Teu corpo
Para escrever
EU TE IDOLATRO
Usando todas as expressões para me dar
Em Teus braços encontrar meu alimento
Deixa eu Te servir de capacho
Acariciar Seu corpo
Penetrar e satisfazer Teus desejos
Até saciar Teu fogo
Deixe-me beber Tua porra
Para sentir Seu gosto de homem escorrendo em mim
Provocando somente o Seu delírio
Assim me fazendo feliz como ninguém jamais fez
Eu não posso nada além de esperar
Eu não posso nada além das noites de espera
Deixe-me matar minha sede de ti...
18 agosto 2007
O Amor
Fala-nos do Amor:
- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e difíceis.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem
vos possa ferir.
E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.
Porque assim como o vosso amor
vos engrandece, também deve crucificar-vos
E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais frágeisque tremem ao sol,
também penetrará até às raízes
sacudindo o seu apego à terra.
Como braçadas de trigo vos leva.
Malha-vos até ficardes nus.
Passa-vos pelo crivo
para vos livrar do joio.
Mói-vos até à brancura.
Amassa-vos até ficardes maleáveis.
Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus.
Tudo isto vos fará o amor,
para poderdes conhecer os segredos
do vosso coração,
e por este conhecimento vos tornardes
o coração da Vida.
Mas, se no vosso medo,
buscais apenas a paz do amor,
o prazer do amor,
então mais vale cobrir a nudez
e sair do campo do amor,
a caminho do mundo sem estações,
onde podereis rir,
mas nunca todos os vossos risos,
e chorar,
mas nunca todas as vossas lágrimas.
O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.
O amor não possui
nem quer ser possuído.
Porque o amor basta ao amor.
E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos escolher,
marcará ele o vosso curso.
O amor não tem outro desejo
senão consumar-se.
Mas se amarem e tiverem desejos,
deverão se estes:
Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite.
Conhecer a dor da excessiva ternura.
Ser ferido pela própria inteligência do amor,
e sangrar de bom grado e alegremente.
Acordar de manhã com o coração cheio
e agradecer outro dia de amor.
Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor.
Voltar a casa ao crepúsculo
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado,
e na boca, um canto de louvor.
Khalil Gibran