02 janeiro 2009

Declaração pública...a quem interessar possa.

Bom... como diria aquele poeta que amo, hoje o papel está com uma terrível falta de criatividade...fica apenas me olhando...banco e quadrado. Difícil contar o que tenho que contar... Não sei por onde começar... então vou apenas relatar da forma mais imparcial que eu for capaz. Eu havia decidido não tornar publico o que vou contar, para me preservar, mas alguns poucos amigos do meio que souberam do ocorrido disseram que eu não poderia calar-me... logo, eis o porque dessa postagem. Como alguns sabem, há alguns meses fui morar nos USA, depois que meu ex Dono, GUARDIAN, pediu minha mão em casamento e eu cometi a sandice de aceitar. Bem, após meses de preparação embarquei para os Estados Unidos crente de que havia encontrado o homem da minha vida. Quando ele me dizia: “Segure em minha mão e confie”... bem, fiz exatamente isso. Mas chegando a Jacksonville pude perceber que o homem por quem me apaixonei ficou no Brasil. Meu Dono/marido teclava com varias subs e ficava vendo as mocas se exporem na cam... achava terrível quando ele me dizia que aquilo era apenas “brincadeira” de net e que era a essa ruiv@ que ele amava. Passei a sentir pena das outras... poderia ser eu no lugar delas. Mas ele me dizia que não tinha outras subs reais... era apenas virtual e eu, tola, acreditei, mas passei a desconfiar...não gostava da forma como ele parecia não se importar em brincar com os sentimentos das outras subs. Uma manha, quando abri o note (que, aliás, ele havia me dado de presente) vi o ambiente de rede dele aberto. Sempre deixava com senha. Abri o Orkut para ver minhas mensagens e, qual não foi minha surpresa, quando me deparo com a página de “DOM/SP”, onde Neil se dizia dominador solteiro à procura de uma submissa. Mentia ate a idade... pulou de 52 p 42. E dizia estar sempre em SP e tal... o papo de sempre. Então entrei no hot mail dele... confesso que cometi essa indelicadeza, mas queria saber de tudo. E isso aconteceu... Neil usava vários Nicks: Dom/SP, Guardian, Guardião, Torturador... E mandava os mesmos textos e fotos para diversas submissas de todo Brasil... Sempre a foto que ele tirou na mesa da chefe dele nos USA e as fotos que eu tirei dele em nossa casa. Dizia a todas para segurar nas mãos dele e confiar... Fiquei com muita pena de todas aquelas subs...eram tão vitimas quanto eu. Vi mails de encontros marcados em SP, rio, interior... Bem, quero deixar claro que eu não era uma esposa suburbana, mas uma esposa submissa. Se Neil desejava outra sub bastaria verbalizar seu desejo... o que me magoou foi a mentira e a falta de respeito pelos meus sentimentos, assim como pelo de outras mulheres, tão ou mais enganadas ainda do que essa ruiva. Na mesma hora enviei um mail a Neil na empresa devolvendo minha coleira e minha aliança. Ele saiu de uma reunião e me ligou dizendo que era doida... que ele nunca havia me traído. Quando disse que havia visto os mails e fotos de subs e enviei a ele, Neil me ligou novamente dizendo que eu havia acabado de “Arrebentar com minha vida”. Eu desliguei... afinal estava de passagem comprada p voltar ao Brasil uma vez que ele foi transferido assim eu cheguei. Isso foi bom no fim, porque havíamos decidido deixar o casamento para o Brasil, ao invés de nos casarmos em Jacksonville, como programado antes. Depois de desligar o telefone fui ate o Publix em frente ao prédio que morávamos e comprei cerveja... infantaria sem uma. Quando Neil chegou ao final da tarde eu estava em frente ao note tomando uma cerveja. Ele já chegou me batendo, perguntando se eu já havia enviado mail à lista humilhando-o publicamente... tapas de costa de mão, socos... Eu estava abismada, não acreditava... Quando ele me soltou eu tentei sair... conhecia apenas um casal de brasileiros no prédio e o moçoo trabalhava na mesma empresa de Neil. Quando eu disse que estava indo para lá ele me arrastou pelos cabelos para o quarto... trancou as portas. Jogou-me sobre a cama e passou a desferir vários socos por toda minha cabeça. Gritava o tempo todo que eu eras tola, que ele me amava. Então, quando eu estava completamente zonza pelos murros ele pegou a cinta e começou a me bater. Dizia para eu contar as cintadas... eu só conseguia dizer que não era mais dele e que aquilo era errado.E ouvi Neil dizer que eu só deixaria de ser dele quando ele me alforriasse. Bem... acho que e desnecessário dizer que não conseguia contar nada e chorava copiosamente a essa altura...era tudo muito surreal p eu acreditar. Aquele era o homem por quem eu havia abdicado de meu trabalho como funcionaria publica federal, por quem tinha deixado família e amigos? E ele continuava me batendo com a cinta... Quando viu que eu não contaria, tirou minha bermuda e tentou me penetrar... acho que isso foi o pior de tudo. Eu só conseguia dizer que aquilo era estupro. Não sei como, mas consegui escapar dele e me trancar no banheiro Depois de uns minutos ouvi um barulho e Neil me pedia para abrir a porta. Não abri. Ele voltou a pedir com voz baixa... abri uma fresta...ele estava deitado na cama dizendo estar passando mal e pedindo minha ajuda Não sei se ele realmente passou mal ou se ele fingiu para que eu não saísse do apartamento naquela noite mesmo e contasse aos nossos amigos brasileiros. Pediu-me perdão, disse que me amava e perguntou-me se eu o amava também... claro que eu disse que sim. Não seria doida de falar algo em contrário. Cai de cama por dois dias depois dessa surra. Tinha terríveis dores de cabeça e não ouvia nada do lado direito. Passei a me sentir zonza o tempo todo, com sintomas de labirintite. Neil pediu folga no trabalho dizendo que queria cuidar de mim, mas acho que estava com medo que eu contasse para alguém. No domingo ele viajou ao Brasil e eu pude então me sentir segura. Falei com amigos e decidimos que o melhor seria que ficasse calada e “submissa” até voltar para o Brasil Ela havia marcado minha passagem para 11 de dezembro... longas semanas pela frente antes de voltar p casa. Depois disso, na sala, uma amiga me apresentou uma sub dele. A pobre moça era dele há mais de um ano e soube, quando a conheci no MSN, que na semana que cheguei a Flórida eles haviam comemorado um ano de coleira. Ela tinha até fotos de Neil espalhadas pelo quarto. Não sabia se chorava por mim ou por ela... passei a ver tudo como era e como havia sido idiota e crédula E não foi por falta de aviso... como tentaram me avisar... Bem, a partir daí descobri outras subs na sala, inclusive amigas minhas com quem ele havia se encontrado depois de estarmos noivos, mas sempre se dizendo solteiro e desimpedido. Enfim... passei as semanas restantes me fingindo de sub apaixonada. Neil me levou a Disney... confesso que fiquei com medo. Pensei que ele poderia me matar no caminho, mas fui. Nossos amigos brasileiros haviam viajado p Brasil. Mas foi bom...acho que a única coisa verdadeiramente feliz que passei por lá. Em Orlando, pela manhã, ele me disse no café: “Eu queria, você também, mas não deu certo. Melhor cada um seguir seu caminho” Acho que talvez, fazendo isso, ele não sentisse seu orgulho tão ferido... eu só abaixei minha cabeça e chorei. Estava tão feliz. Eu voltaria para casa e esqueceria tudo. Mas em minha última semana nos USA voltei a ter medo dele. Eu dormia no sofá e Neil ligava a TV com volume alto durante a madrugada, me acordava, deitava no sofá maior me impedindo de dormir nele... mas eu preferia me espremer no menor que deitar na cama dele. Oscilava seu humor a todo momento... Criticava-me, saia batendo a porta e depois voltava calmo e sorridente. Em minha última noite em Jacksonville houve um jantar da empresa onde ele trabalha. Tive que fazer pose de noiva feliz porque ele não havia contado para ninguém na empresa que estávamos separados. Mesmo a família de Neil soube através dessa ruiva sobre a separação, mas claro que sem nenhuma referência as mentiras ou a surra. Quando embarquei disse apenas “adeus” e peguei minhas malas... em poucas horas estaria em casa. Disse a Neil que levaria o note que me deu... ele pegou o note de volta. Deu-me um celular velho que tínhamos, mas assim que cheguei ao Brasil ele bloqueou o aparelho. Me deu 400 reais na última noite e me desejou boa sorte.Disse que gostaria de me ajudar mas estava com as contas no vermelho. Tudo bem... são apenas coisas materiais. Não ligo pelo emprego que perdi ou o ano que deixe meus amigos. Não ligo para nada disso... Minha única mágoa e da surra que levei e a da labirintite que adquiri. Isso não vai me deixar nunca mais. Mas, falando com outras subs, descobri que tive sorte... outras passaram por coisas bem mais graves que eu na mão de pseudo-dominadores que, infelizmente, estão entre nós. Como disse, não era meu desejo tornar pública essa história, mas meus amigos me convenceram que era necessário, então, eis aqui minha história. Só peço que meus amigos me perdoem, se um dia puderem. Sei que deixei muitos deles preocupados. Mas agora já arrumei outro emprego, estou de casa nova... cercada pelos meus no pais que amo. Agora eu quero apenas esquecer o que houve. Ainda tenho contato com a família de Neil, mas jamais direi uma palavra. Não por Neil, mas por seus filhos, que adoro. Eles não merecem. Além do que, se fizesse qualquer tipo de queixa, isso afetaria diretamente os meninos, uma vez que dependem do dinheiro do pai para viver. Não desejo prejudicar ninguém. Por isso essa história termina aqui... apenas dentro de nosso mundo. E espero que outras submissas saibam o que houve para que não passem pelo que passei com Neil Sei que ele é envolvente, carinhoso e amoroso... quem o conhece acha uma loucura tudo isso, mas eu também achei. Até agora me parece difícil de acreditar que o homem que me chamava de “mo”, mandava mails, queria viajar, me trazia presentes de suas viagens para a Índia e outros lugares, fosse capaz de me espancar. Enfim... não peço credulidade, nem pena e tampouco simpatia de ninguém...apenas contei o que houve. Já encontrei tudo que precisava entre meus amigos que me receberam de braços abertos no Brasil Foi um sonho ruim e terminou... agora só quero voltar para minha vida. Beijos cheios de felicidades a todos. Ps * Mas, se me perdoarem a maldade...algo tenho que contar. Meninas, as camisas da St Laurent que ele usa...essa ruiva que comprou nos USA e, acreditem ou não, vieram de brechós e custaram 3 dólares cada em média...não se deixem levar pelas aparências. É isso que ele está fazendo hoje: vendendo uma imagem apenas.